Deus não é alternativa. É necessidade fundamental. Deus não é atalho. É Caminho único. Deus não é aperitivo. É o único alimento capaz de saciar nossa fragilidade. Deus não é problema. É solução final. Deus não é pequena lamparina. É luz que ilumina todo o horizonte humano. Deus não é peça de reserva para ser usada em caso de acidente, como pneu sobresselente. É motor que dá força a todos os nossos movimentos. Deus não é ajudante de algum deuzinho que inventamos. É Deus mesmo, único e Criador de tudo.
Perante isto, não nos podemos ausentar de Deus. Precisamos dEle, precisamos de nos agarrar a Cristo que foi e é Sua presença, Sua oferta de Salvação. Quando O procuramos, é Ele que nos encontra. Quando esperamos, Ele chega sem falhar. Quando a praia nos seduz, Ele é o mar. Quando buscamos a aurora, Ele é o sol. Quando vivemos à deriva, nós é que somos a noite. Não podemos caminhar no vazio e só Ele é o Caminho. É meu Pastor e meu Amigo.
Acalma-me quando grito, corrige-me quando erro, levanta-me quando peco, espera-me quando tardo, consola-me quando choro e me sorri quando canto. Ele é o meu Pastor e vai comigo.
Vida cristã não se vive em “play-back”, na mera repetição familiar ou cultural, papagueando o que nos disseram. Outros, por imitação, não nos podem substituir. Pode a esposa ou a mãe ser muito religiosa, mas se eu não sou... Deus não usa óculos nem precisa de lupa. Bem que me conhece! Temos que O procurar até assumir o fascínio desse encontro. Não há cristianismo convencional, nem virtual. A fé é pessoal. Daí a necessidade da nossa escolha.
Quer seja carnaval ou quaresma, quer sejamos velhos ou novos, precisamos de Deus. Podemos esconder-nos atrás de máscaras, mas Ele nos conhece. Podemos adiar nossa conversão, mas é Ele que, no seu amor, sempre a está motivando. Podemos atordoar o ambiente com zoada, mas Ele não deixará de nos transmitir Sua mensagem no silêncio do coração. Quando não cremos, não é Ele que dorme. Somos nós que sempre cochilamos.
O nosso tempo tem como deus todo-poderoso o prazer. E à sua volta inventou reinos de interesses, luxos, dinheiro, facilidades, vaidades, consumismo... Em oposição, cresce o Reino de Deus. A busca dos prazeres pode-nos tapar o rosto, mas não nos esconde aos olhos de Deus. Os ídolos que criamos e os pseudo-valores que amamos são tentação e prova para nos certificar se acreditamos ou não na verdadeira segurança que vem de Deus.
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